Bela, recatada e do lar
A revista veja publicou uma matéria sobre à vice-primeira
dama, Marcela temer. Essa entrevista virou um reboliço na internet, acusando-a
de ser uma matéria machista, por ditar um modelo de mulher ideal, uma mulher
bela, recatada e do lar.
Veja |
Páginas e pessoas feministas começaram um movimento na
internet falando sobre o assunto e começaram publicar fotos em qual elas não
aparecem no modelo que a veja “exige” de uma mulher perfeita.
Adorei a campanha e achei legitima, afinal nenhuma mulher
tem que ser imposta a nada. Mas o que realmente me incomodou foi o fato de que
quando uma mulher escolhe ser uma moça recatada e uma moça do lar, que quer se
dedicar a família ela não é levada a sério, vira chacota, assim como aconteceu
com a Marcela.
Ela tem o direito de escolher cuidar da família, esperar o
esposo em casa com a comida na mesa, passar e lavar para o marido se ela desejar. Sem que ninguém aponte o dedo como está acontecendo, sem que falem que
ela está sendo oprimida pelo marido e que isso é tarefa para os dois fazerem e
não um trabalho exclusivo da mulher.
As pessoas se incomodam tanto quando uma mulher solta uma
declaração como essa, as feminista se incomodam
porque falam que elas estão retrocedendo as lutas que elas vêem batalhando para conseguir.
Incomodam-se porque a mulher quer ser
sustentada pelo marido e por esse incomodo que fizeram essa campanha.
Essa luta é porque ficaram incomoda pelo estilo da Marcela,
porque se realmente não se incomodassem, as fotos da campanha não teriam nem
começado, porque afinal é ela que decidi quem ela quer ser e ela escolheu ser uma moça elegante,
recatada e do lar.
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